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Nota

  • Bruna Modesto
  • 29 de dez. de 2015
  • 1 min de leitura

Não notei quando você chegou a porta devia estar aberta eu não notei


Na pressa da rotina na retina

você foi meu ponto cego


E quando me dei conta já corava com teu olhar me embriagava com teu falar

já sorria com teu riso suava frio com seu tocar E eu nem notei você entrar!


Não notava eu te cuidando te gostando te sentindo

Te tocando te olhando te sorrindo...


Mas notei que sem notar te tornei poesia e anotei você em mim

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